Uruguaiana, 16 de dezembro de 2012.
Este foi o 2° Retiro para Jovens Gianellinos na
Comunidade Nossa senhora do Horto -Vila Júlia.
III Domingo do Advento
Domingo da Alegria
Lindo dia!
Muito quente.
COMO JESUS
ESCOLHES O HOMEM
1.
Chamado pelo Espírito a anunciar o Evangelho /Gianelli
és exemplo dos que seguem a Cristo./Irmão
no sofrimento, irmão na alegria. És um como nós.
Como Jesus
escolhes homens que não têm felicidade, mesmo que morras como Ele sobre a Cruz.
(Bis)
2.
E Deus te tornou grande pela tua esperança/ Gianelli acreditaste na força do
Senhor!/Fizeste a experiência de partilhar a vida com um imenso amor.
3.
Chamados pelo Espírito a anunciar o Evangelho//Pedimos
a Jesus Cristo de sermos como tu/ Dispostos a dar tudo, a ser irmão de todos os
filhos do Senhor.
Dinâmica da Rede,
despertando ao sentido da Unidade e
de olhar para as qualidades uns dos outros.
Momento de Deserto
20 minutos com Gianelli Missionário.
Livro: Gianelli e as Gianellinas
Partilha
O que aprendeu sobre Gianelli como Missionário?
Leitura da Carta da Madre geral,
Ir. Terezinha Maria Petry,
convocando a
Família Gianellina ao
Ano Vocacional Gianellino.
21 de outubro de 2012 a 20 de maio de 2014.
A VIDA EM CRISTO
1.
Caridade Evangélica vigilante, é esta nossa marca mais importante, Maria mulher
de esperança, inspiradora, é nossa mãe, modelo, mediadora.
Confiança
no Senhor é o sustento, fazer-nos tudo a todos o nosso empenho. Esquecidas de
nós mesmas, obedientes, alegres, simples e prudentes.
A vida em Cristo
nós buscamos, do jeito que Gianelli indicou, pedras vivas construamos, com
aqueles que o Pai nos confiou.
La vita in
Cristo noi cerchiamo/ Nei modo Che Il Gianelli ci ha indicato/ Pietre vive,
construíamo com quelli Che
Il Padre ci ha affidato.
2.
Pobres, humildes e laboriosas, com todos acolhedoras na caridade, agentes de
paz verdadeira e de fraternidade, amáveis e solidárias com os pobres.
Doar
um copo d’água com amor, é pouca coisa mais dado no Senhor, o pouco de muitas
se transforma em abundância e juntas irradiaremos esperança.
A Ir. Alzira conversa com os jovens sobre escolha de vocação.
Visita ao Presépio da Capela Nossa Senhora do Horto
A cozinheira mais querida que deixou tudo para estar com os jovens, preparando as refeições, neste dia em que viaja para Macapá.
Hora do lanche
Lavação da louça após o almoço
Momento de lazer
Colocando as coisas em ordem
Brincadeiras não faltaram...
Vem, Senhor Jesus!
O mundo precisa de Ti.
Jogando bingo
Criatividade não falta às jovens.
Encaminhamento da próxima atividade
20 minutos de deserto com
Jesus (Evangelho do dia lido em comum),
Maria (Preparando-se para ganhar o Menino Jesus), Gianelli (refletindo sobre Gianelli Missionário)
e você (sua vocação: o que pensa hoje para seu futuro?)
Leitura partilhada da história da
Beata
Ir. Crescenai Pérez
María Crescencia
Letra: Pilar R de Tschopp Música: Jorge A. Magull
Intérpretes: Luciana
Bonavita, Micaela Raimundo, Noelia Miranda
1.María Crescencia es su nombre,/su historia flecha hacia Dios,/que trenza en
vuelo tan breve,/ofrenda y contemplación./María Crescencia es su nombre,/su
fuego dulce fulgor,/que alumbra pero no quema,/humilde fulgor de amor.
SENCILLA Y ESCONDIDA, VIOLETA DEL SEÑOR,/HICISTE DE TU
VIDA PERFECTO Y LIMPIO DON./A TODOS PERFUMASTE CON TU INMENSA BONDAD,/MAS SOLO FUE TU DUEÑO EL
ESPOSO CELESTIAL.
2.En los afectos humanos,/Crescencia no pudo anclar./A todos ama y ayuda,/su
norte está más allá./ El surco espera en silencio,/su trigo allí brotará./Será
harina blanca y pura,/hostia suave en el altar.
3.En Buenos Aires la cuna,/el Gólgota en Vallenar,/en Pergamino el
sepulcro,/sólo en el cielo la paz./ Allí nos espera Crescencia,/allí nos quiere
guiar,/su sacrificio y entrega/nos deben iluminar.
Após a oração da Beata Ir. Crescencia Pérez,
a Ir. Rimet ensinou a oração do terço aos jovens.
Preparando-se para partir
Lanche
Organização
Eis o Grupo:
Com a Trindade,
o Retiro foi encerrado, na certeza de que
o Pai, o Filho e o Espírito Santo, com Maria,
estarão sempre na caminhada de cada um,
cada uma, fortalecendo a fé e a vivência da alegria no cotidiano.
Muito obrigada por você ter curtido a esta página!
Que Santo Antônio Gianelli interceda ao Pai pelas suas necessidades e você tenha um Natal e um Ano Novo muito feliz!
Leia você também a carta da Madre!
CARTA CIIRCULAR COM A QUAL CONVOCA-SE
O ANO VOCACIONAL--MISSIONÁRIO GIANELLINO
Queridos membros da Família
Gianelina: Irmãs, sacerdotes, leigos e leigas, uma saudação cordial a todos/as
e a cada um/a.
Neste sexênio, temos como anseio,
como programa e como meta a construção de uma identidade familiar, segundo a
espiritualidade de Gianelli. Somos todos/as “enviados/as” por Cristo, com a
força do Espírito, por meio da Igreja e da Família Gianellina, para a
realização de um projeto doado, pensado no coração de Deus, confiado à nossa
responsabilidade e ao nosso empenho.
Santo Gianelli, impulsionado pela
caridade, deu vida ao Instituto das Filhas de Maria para prolongar no tempo o
“fazer o bem”, como Jesus Bom Pastor, seu único modelo. No Mestre, que tem também
outras ovelhas, Gianelli capta a universalidade da sua missão e também ele
realiza um projeto doado. É enviado do Pai a cuidar do rebanho do Senhor em
lugares concretos, entregando totalmente a própria vida.
Ser enviado é condição essencial
da Igreja e de cada cristão. Tal envio requer “estar” com Jesus, viver no
Espírito e fazer a experiência de comunhão com o Pai: isso desafia ao anúncio e
à partilha daquilo que se vivenciou, através de respostas concretas e eficazes.
A Nova Evangelização requer
vontade de partir, de ultrapassar fronteiras, de alargar horizontes; é o
contrário da auto-suficiência, do fechamento sobre si mesmo e de uma pastoral
estática. Hoje, para dar respostas eficazes, que durem no tempo, devemos
converter-nos à colaboração e ao confronto com outros evangelizadores. De fato,
no documento preparatório ao Sínodo se diz: os cristãos não devem somente
ajudar “com a oração e o apoio material os missionários, mas eles mesmos são
chamados a contribuir para a difusão do Reino de Deus no mundo, segundo os
modos e a vocação próprios. Tal tarefa torna-se particularmente urgente na
atual fase de globalização”.
Dizer sim à própria
vocação-missão é responder aos sinais dos tempos e aos gemidos do Espírito,
mesmo que as radicais e gerais mudanças da nossa sociedade tenham levado a uma
crise das vocações de especial consagração, da qual também a nossa Família
religiosa sente os efeitos. Este momento histórico nos impulsiona a viver o
presente na provisoriedade e na consciência das dificuldades na escuta, na
transmissão e na partilha dos valores de construção do futuro. Somos
convidados/as a refletir sobre a grande oportunidade que a época atual nos
oferece e da qual, talvez, nem nos damos conta. É daí que brota a necessidade
de um impulso novo, de um renovado ato de confiança no Espírito que nos conduz
a assumir uma tarefa fundamental para a qual Jesus envia os seus discípulos
missionários: anunciar e testemunhar a Boa Nova do Evangelho e convidar outros,
porque “a messe é grande, mas poucos os operários”. É indispensável sentir o
gosto de viver como nos primeiros anos do cristianismo, quando aos Doze e a
Paulo, o Apóstolo dos gentios, se abria o desafio de um mundo radicalmente
novo, que exigia um anúncio todo a ser inventado ...
Ainda hoje, como nas origens do
Instituto, “a necessidade de prover” desafia a caridade evangélica vigilante.
Em fidelidade às sugestões e às
propostas emersas do recente Capítulo Geral Extraordinário,convocados por Maria
e em obediência ao convite de Jesus “Vão e anunciem o Evangelho a todos os
povos”, impulsionados pela urgência vocacional missionária, com o Conselho
Geral, convoco um
ANO VOCACIONAL MISSIIONÁRIO GIANELLINO!
para
responder ao chamado da Igreja, que nos convida a refletir e a assumir o
tema da próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos: “A nova evangelização
para a transmissão da fé cristã”;
para
render graças à Santíssima Trindade pelos 200 anos de sacerdócio do Pai Fundador
e pela beatificação de Ir. Crescência Pérez;
para
acolher o desafio de atualizar o nosso carisma “missionário” (cfr Constituições
atualizadas 3);
para
partilhar o dom da nossa vocação, na alegria e na gratidão;
para
pôr-nos juntos/as “em estado de missão” e fecundar, com novo ardor, a
missão gianellina.
Isso iniciará aos 21 de outubro
de 2012, festa de S. Antônio Gianelli, e terminará aos 20 de maio de 2014,
aniversário do nascimento ao céu de Ir. Crescência Pérez.
Numa homilia, que muitos/as de
nós bem conhecem, Gianelli nos convida a olhar Jesus, a aprender Dele, a
reconhecer os detalhes da sua vida (cfr. Homilia maio 1840). Também eu convido
vocês a contemplá-Lo como modelo de resposta à vocação que o Pai lhe revela
durante o Batismo no Jordão: “Este é meu Filho amado, no qual pus minha
complacência” (Mt 3,17). Antes de chamar os seus, o próprio Jesus recebeu um
chamado e acolheu a ‘sua vocação’: a de ser Filho de Deus. Sua resposta foi
forte, decidida, corajosa, que se cumpriu no envio, na ‘sua missão’. Por isso,
para responder à nossa vocação e acolher o mandato missionário, fixemos os
olhos em Jesus, não o perdendo mais de vista, para que nos torne capazes e
dispostos/as a dar a vida, como Ele.
Gianelli salientava: “Jesus em
missão está sempre unido ao seu Pai e sempre em ação para salvar o mundo. Não
perdê-lo nunca de vista... Cristo, por vales e montanhas, procura a ovelha
perdida. Esse é o objetivo de toda sua missão. E agora? Imitem-no nessa
solicitude, insistam a custo de qualquer desconforto e sacrifício, a custo até
da vida”.
No entanto, ninguém pode
considerar e viver a sua vocação como uma posse garantida, como uma escolha já
feita até o fundo e “administrável” sem mais problemas ou surpresas. A resposta
à vocação é algo de muito concreto, ativo, em contínua mudança. Responder ao
chamado de Deus quer dizer expor-se a todo risco, tomar posição clara e
corajosa, viver a fidelidade ao cotidiano e, ao mesmo tempo, cultivar e fazer
crescer a própria vocação, como desejava Gianelli no Natal de 1840: “Auguro
abundância de vocação religiosa porque, com o passar do tempo, pode diminuir e
até extinguir-se”.
A vocação deve tornar-se também
desejo de falar, de anunciar, de testemunhar, de envolver-se na realidade
universal, renunciando a áreas fechadas, destinadas a poucos. “É o amor de
Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como
outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a
todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a
Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe
o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje
é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização,
para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de
comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o
compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar.” (Bento XVI, Porta
fidei 7).
É indispensável, porém, insistir
sobre o meio por excelência, recomendado pelo Senhor: pedir operários para a Sua
messe! Verifiquemos, queridos/as, se a nossa motivação para implorar, para
desejar novas vocações é a sua messe, é o levar adiante o seu Reino, que pode
não coincidir com as nossas obras e serviços ... Convido-os/as a fazer outra
pergunta e a encontrar respostas em todos os níveis: além da oração, sempre
indispensável, como já foi dito, que estratégias pôr em ato para fazer uma
Pastoral Vocacional eficaz?
Somos enviados/as com um projeto
doado, dizíamos, por isso, ninguém pode decidir a própria missão. Assumir um
mandato é acolher o desafio de uma tarefa específica, aceitando ter uma certa
“parte” a desenvolver. Quando essa tarefa é descoberta também como missão
(pessoal, familiar, comunitária), como envio, então sim se pode abraçar com
toda a liberdade e um profundo desejo de bem; viver isto nos personaliza
plenamente e nos permite assumi-lo de modo responsável e criativo, pondo em
jogo a nós mesmos/as, inteiramente, pelo Reino dos céus.
Por isso esse será um Ano
diferente, aberto a novas fronteiras, capaz de envolver todos os membros da
Família Gianellina, embora com modalidades diversificadas. E aqui ouso
“sonhar”: por que não valorizar como um tesouro e concretizar o carisma e a
espiritualidade gianellina em comunidades novas, formadas por religiosas e leigos/as
que, juntos/as, se preparam para viver o envio a outras latitudes, na força do
Espírito Santo?! É experiência já consolidada em diversas Famílias religiosas.
Claro, tudo temperado por um discernimento sábio e realista. Mas, como dizia
Gianelli, “no afrontar novas obras, um pouco de audácia é preciso, quer dizer,
um pouco de Confiança em Deus.” E ainda que “É um missionário bem mesquinho
aquele que não sabe ir em missão a não ser quando está livre se todos os
obstáculos e quando uma missão não lhe custará sacrifícios... É melhor ser
poucos e decididos do que muitos e inertes. O soldado que não combate é de
muito impedimento aos valorosos...” (23/01/1842).
Seguindo os passos de Jesus, de
Gianelli, de tantas Irmãs que viveram o carisma e a espiritualidade gianellina,
lancemos as redes e, se Deus quiser, surgirão novas vocações para nossa Família
religiosa, em especial novas FMH que sejam interlocutoras da história, capazes
de acolher o grito da humanidade e disponíveis para anunciar o Deus vivo no presente.
O Senhor nos dê a força de
fazer-nos ao largo e aprender a linguagem do Evangelho; torne-nos capazes de
ousar as encarnações necessárias e razoáveis, sem medo.
Nesse caminho que queremos viver
juntos/as, não pode faltar a Mãe que contemplamos no ícone das Bodas de Caná; a
sua vocação-missão se entrelaça com a do Filho e também com a nossa. Seja Ela a
conduzir-nos, neste Ano, a fazer as escolhas segundo o Coração de seu Filho,
para manter aceso e vivo o “nosso fogo”!
Seja glória ao Pai,
seja glória ao Filho,
seja glória ao Espírito Santo!
Ir. Terezinha Maria
Petry Superiora Geral
Roma, 24 setembro 2012
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