Roma, 21 de outubro de 2014.
Queridos membros da Família
Gianellina,
nestes anos,
procuramos levar adiante, juntos, a solicitação do 18° Capítulo Geral de acolher com con-fiança a nova prospectiva de
Família Gianellina, funda-mentada no mesmo Carisma, para ajudar-nos a tornar
mais dinâmica e corajosa a nossa presença no mundo.
No documento, identificamos os princípios que,
à luz das palavras de Santo Antônio M. Gianelli, qualificam a pertença à FG e
constituem os conteúdos da formação permanente na mesma.
“… somos pobres
e indignos filhos da Igreja Católica; somos, e não há nada de que mais nos
gloriamos. (Filhos) desta santa divina e imaculada Igreja, na qual está o
caminho, a verdade e a vida, que é Cristo”[1].
· Adesão ao Carisma espiritual - total adesão
a Cristo - e apostólico - total dedicação aos irmãos - gianellino.
“Lembro a
todos que ser missionário somente de nome não basta. É preciso ter o espírito,
o qual, sendo caridade, costuma ser, antes, deve ser operativo”[3]. “Queira o céu que o zelo de vocês em abraçar o bem e
também em retomar, no momento oportuno, o seu ardor na fadiga e a paciência no
levar até o final as obras de Deus sejam incentivo para
nós... e renovem o vigor…”[4].
“Gostaria
que, não contentando-se de obsequiar a Maria, vocês tivessem um verdadeiro,
constante e incansável afã por imitá-la sempre nas suas particulares virtudes,
a tal ponto que também a conduta de vocês os declarasse, sem dúvidas, devotos,
melhores, filhos prediletos da grande Mãe. Oh! Que sorte, meus caros! Que
incomparável felicidade!”[5].
“… um verdadeira
Caridade Evangélica que, a exemplo do Divino Mestre, sacrifica-se toda pela
salvação dos outros”[6].
· Profundo desejo de santidade, com a
perfeição do amor - plena fidelidade ao evangelho - , vivido na fidelidade aos deveres de cada dia, reconhecendo no cotidiano o lugar de santificar-se.
“Em todos
os afazeres do mundo há santos e em todos pode havê-los. Cumpram com amor os
deveres do próprio estado e serão santos...”[7].
“Os
fiéis... devem decidir e escolher metas precisas a alcançar; devem fazer
propósitos a cumprir... para os quais o
ser humano se deixa guiar mais por Deus do que por si mesmo; faz para si um
programa de vida de não querer mal a ninguém e de fazer o bem a todos...”[8].
· Capacidade relacional fundamentada no
diálogo, na escuta, no confronto, no perdão recíproco, na corresponsabilidade,
para criar fraternidade no próprio ambiente.
“… se o
desafio é esse, é preciso lutar continuamente, também contra a corrente, para
chegar a um mesmo sentir, a um mesmo pensar, a um mesmo querer e a um mesmo
agir pela glória de Deus e a difusão do Evangelho […]”[9].
· Sentido de pertença à Família Gianellina, na
mútua estima e colaboração entre as diferentes vocações e ministérios.
“Nosso
maior empenho será de criar e revigorar laços de comunhão, como Família
Gianellina, constituída de pessoas unidas na diversidade, tendo como horizonte
um coração habitado pelo amor de Deus. É o Carisma o centro propulsor que alarga
a rede de relações e de partilha, em vista da missão. Nesta sinergia, vivemos a
comunhão das vocações”[10].
É isso que auguro a cada um/a neste Dia da Família
Gianellina. Em particular, faço esse augúrio aos/às que hoje fazem ou renovam a
promessa de viver segundo esses princípios: a minha admiração pela disponibilidade
de vocês, pela coragem e generosidade no expressar sua vontade de responder ao
dom do Senhor e ao chamado a viver a própria vocação conforme o carisma
gianellino. Que a força do Espírito Santo esteja em cada um/a para poder viver
uma bela e intensa experiência pessoal e de comunhão, que traga frutos de bem
para toda a Família Gianellina.
Caríssimos/as, lhes garanto a minha proximidade e a
minha oração de intercessão, a fim de que o Espírito Santo ilumine suas mentes
e alargue seus corações para crescerem na santidade, dando mais concretude ao
seu compromisso. A Virgem do Horto os/as abençoe abundantemente.
Também em nome do Conselho Geral,

Ir. Terezinha Maria Petry
Superiora Geral
Superiora Geral
Notícias
de família:



[1] GIANELLI A.M., Alocução para o primeiro
Sínodo, 23 setembro 1840
[2] GIANELLI A.M., Carta ao Arcebispo de Gênova,
1840
[4] GIANELLI A. M., Carta ao povo bobbiense, 1839.
[5] GIANELLI A.M., Cfr. Carta
pastoral: Espírito de sincera piedade e
de filial devoção a Maria Santíssima, Bobbio 14.11.1844.
[6] GIANELLI A.M., Alocução ao povo de Chiavari,
1837
[7] GIANELLI A.M., Da obrigação de fazer-nos
santos
[8] GIANELLI A.M., Lembretes da Quaresma
[9] GIANELLI A.M., Regras manuscritas, pág. 190 n. 4
[10] Documentos do 18° Cap. Geral, pág .6-7.
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